sábado, 26 de outubro de 2013

NÓS TAMBÉM QUEREMOS RETORNAR ÀS AULAS, MAS COM QUALIDADE


*Carta das entidades organizadas em apoio à greve dos trabalhadores em educação do Pará.
Os (as) trabalhadores (as) em educação do estado do Pará em greve desde 23/09 vem a público esclarecer que permanecem paralisados por ainda não terem as reivindicações da categoria atendidas.
Ao contrário do que diz o governo, que divulga de forma tendenciosa notas pagas na imprensa local com o dinheiro público, e tenta induzir a opinião da sociedade contra os (as) trabalhadores (as) em educação,  afirmamos que o movimento é comprovadamente legítimo, como o próprio Supremo Tribunal Federal decidiu.
A sociedade civil organizada responde ao governo do estado: nós também queremos aulas! No entanto, não é a greve que prejudica os estudantes, pois estes já estão prejudicados há pelo menos três décadas, por conviverem com o descaso dos governos, a falta de políticas públicas de estado e infra estrutura física e pedagógica.
Todos os anos são devolvidos milhões em recursos federais devido à má gestão do estado. As conseqüências são sentidas por toda a sociedade paraense pelo serviço público oferecido de baixa qualidade, exemplo disso, são as escolas precárias, reformas inacabadas, falta de equipamentos pedagógicos e tantas outras precariedades vivenciadas. O reflexo disso são os resultados alcançados: pior índice de desenvolvimento da educação básica, no ensino médio e o segundo pior índice de desenvolvimento humano em educação do país.
Os (as) trabalhadores (as) em educação não podem ser responsabilizados (as) por esse descaso com a educação pública no estado. Entretanto, a luta dos (as) trabalhadores (as) busca não apenas ganhos financeiros, mas principalmente garantir que o serviço oferecido à sociedade seja o melhor possível. Pois, estas pautas contemplam reformas das escolas e do prédio sede da Seduc, inclusão dos servidores que não são do grupo magistério no PCCR, a lotação por jornada com garantia de ⅓ para hora atividade e a regulamentação das aulas suplementares e a  regulamentação do SOME, visando garantir o acesso à educação ao aluno do campo.
Diante do exposto, os movimentos sociais organizados, signatários, responsabilizam o governo do estado pela precarização da educação pública paraense, visto que não está oportunizando o diálogo com a categoria – a não ser quando pressionado por atos radicais. Exigimos que a pauta dos (as) trabalhadores (as) seja atendida para que os alunos possam retornar as escolas com a certeza de que não terão as aulas interrompidas.
Contudo é necessária uma grande mobilização da sociedade que force a aprovação do Plano Nacional da Educação e que este assegure a destinação de 10% do PIB para financiar a educação pública no Brasil, com vistas a garantir a educação de qualidade que queremos e que vá para além dos discursos e intenções dos governantes, tornando-se realidade.    
Assinam
SINTEPP E SUBSEDES
ADUFPA
AFBEPA
ANEL
APS
ASCONPA
ASFUNPAPA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA FLORESTAL
CAEF/UEPA
CAHIS/UFPA
CENTRAL DE MOVIMENTOS POPULARES (CMP)
CENTRO POPULAR DE APOIO A CIDADE
COLETIVO JOVEM DE MEIO AMBIENTE
COLETIVO MARIAS
COLETIVO ROSA ZUMBI
CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA 10
CONSTRUÇÃO COLETIVA SOUFRAN
CONSULTA POPULAR
CSP-CONLUTAS
CST
CTB
CUT
DCE – UNAMA
DEPUTADO EDMILSON RODRIGUES
FEDERAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE HISTÓRIA
FEDERAÇÃO MUNICIPAL DAS ENTIDADES DE CASTANHAL – FEMECA
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES DE ENSINO TÉCNICO
FEDERAÇÃO PARAENSE DOS ESTUDANTES DO ENSINO TÉCNICO
GEMPAC
GMB
GREMIO ESTUDANTIL A FORÇA DA JUVENTUDE (RUTH ALMEIDA)
GREMIO ESTUDANTIL CABANAGEM (IFPA)
GREMIO ESTUDANTIL CEPAP
GREMIO ESTUDANTIL DOROTHY STANG (MAF)
GREMIO ESTUDANTIL FILHOS DA REVOLUÇÃO (ANTONIO GONDIM LINS)
GREMIO ESTUDANTIL DO HILDA VIEIRA
GREMIO ESTUDANTIL LUCY CORREA
GREMIO ESTUDANTIL NPI
GREMIO ESTUDANTIL SONIA ANGEL (INTEGRADO)
GREMIO ESTUDANTIL ULISSES GUIMARÃES
GT JUVENTUDE FAOR
JUNTOS
LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE
MOVIMENTO DE ATINGIDOS PELA MINERAÇÃO (MAM)
MOVIMENTO DE ATINGIDOS POR BARRAGENS
MOVIMENTO HIP HOP
MOVIMENTO LUTA DE CLASSES
MOVIMENTO LUTA POPULAR
MOVIMENTO MULHERES EM LUTA
MOVIMENTO XINGU VIVO
MRS
MST
OAB/PA
PAJEÚ – RESISTÊNCIA EM MOVIMENTO
PASTORAIS SOCIAIS
PCdoB
PCR
PHS
PMDB
PSL
PSOL
PSTU
RADIO AQUATUNE
RADIO CABANA
REDE DA JUVENTUDE PELO MEIO AMBIENTE (REJUMA)
REDE EDUCAÇÃO CIDADÃ (RECID)
SECRETARIADOA DA CONFERENCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL – REGIONAL NORTE II
SIND. TRAB. CONSTRUÇÃO CIVIL
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM LIMPEZA URBANA
SINDTIFES
SINTSEP
UBES
UMES
UNE
UNIÃO DA JUVENTUDE REBELIÃO
UNIÃO DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS DE BELÉM
UNIDOS PRA LUTAR
VAMOS À LUTA
VEREADOR CLEBER RABELO
VEREADOR FERNANDO CARNEIRO
VEREADOR MOA MORAES
VEREADORA MARINOR BRITO
VEREADORA SANDRA BATISTA

10 comentários:

  1. Freire (1996) em seu livro “Pedagogia da autonomia” fala sobre o que designa como a “boniteza” de ser professor e coloca: “Sou professor a favor da boniteza de minha própria prática, boniteza que dela some se não cuido do saber que devo ensinar, se não brigo por este saber, se não luto pelas condições materiais necessárias sem as quais meu corpo, descuidado, corre o risco de se amofinar e de não ser o testemunho que devo ser de lutador pertinaz, que cansa mas não desiste”. Este é um exemplo claro do papel político, que Freire, afirma ser inerente a prática educacional. E como duvidar? Como acreditar que apenas de dentro das salas de aula os professores poderão ter suas reivindicações atendidas? Como duvidar, que recebendo seus baixos salários, em escolas sucateadas, adoecendo cada vez mais, eles são resultado do descaso do governo com a sociedade? Um país que não valoriza seus professores, tampouco valoriza a educação, ou mesmo investe em desenvolvimento humano, enfrentamento da violência, ou está se planejando para investir em seus habitantes. É esse tipo de reflexão/problematização que uma greve incita, a problematização sobre a evidente importância da educação para o verdadeiro fortalecimento, engajamento, desenvolvimento de uma sociedade.

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  2. Outro dia,conversando com um amigo,que faz curso na área de licenciatura,ouvi um comentário muito interessante:A valorização de outras áreas de atuação,como a Medicina,o Direito entre tantas outras,e a desvalorização do profissional professor,seja em nível básico,médio ou superior,aquele que ajuda a construir junto com o aluno,o caminho que esse pretende seguir.Se a nossa sociedade possui bons médicos,advogados,engenheiros,psicólogos entre outros profissionais,devemos aos professores que permitiram o acesso ao conhecimento,ensinando desde os conteúdos mais "simples" da educação básica até as orientações mais complexas dos trabalhos acadêmicos. Importante é perceber a diferença no tratamento dado as diferentes classes trabalhistas,nesse aspecto:Varios grupos de trabalhadores lutam por seus direitos,alguns são apoiados,outros ignorados,entretanto,quando se tratam de educadores,muitas vezes não se limita o uso da força policial para "conter" os gritos de indignação destes.Para aqueles que atacam com armas , usem a melhor defesa de todas contra a violência: os livros!

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  3. Outro dia lendo sobre a greve dos Professores, me deparei com uma publicação da Veja (já sabemos que vamos nos deparar como uma superficialidade), a matéria veio da seguinte forma : "O mau exemplo dos professores: greve longa e protestos violentos para pressionar governo podem abrir precedentes". Fiquei estarrecida, com tal banalidade que um vínculo informativo que tem em mãos o papel de levar informação e que também pode trabalhar na manipulação desta, deu tal enfase a um discurso desqualificando os profissionais da educação, base esta que o governo brasileiro nunca investiu.
    " não é a greve que prejudica os estudantes, pois estes já estão prejudicados há pelo menos três décadas, por conviverem com o descaso dos governos, a falta de políticas públicas de estado e infra estrutura física e pedagógica".

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  4. Infelizmente, a educação no nosso país não recebe o devido valor e por conta disso, as lutas por melhores condições na infraestrutura da escola, por melhores condições de trabalho, por salários melhores, pela qualidade de ensino dos alunos vão sendo esquecidos e colocados para a sociedade como algo sem importância. Seria importante que a população apoiasse os professores nesse momento, mas a mídia acaba manipulando informações, fazendo com que a classe dos trabalhadores em educação seja vista como preguiçosos, que não pensam nos alunos e apenas neles mesmos. Dessa maneira, os alunos, os pais e a população acaba não apoiando o movimento, cujo objetivo seria trazer melhorias para todas essas pessoas, além dos professores. E o governo age como se eles estivessem fazendo tudo ao seu alcance, quando na verdade, eles apenas fazem uma "maquiagem" para todos pensarem que o governo está do lado dos professores e querem resolver as coisas, mas os professores não colaborariam. Esse discurso é recorrente em greves, e como sempre, tudo acaba não sendo resolvido ou apenas pequenas partes do que foi reivindicado é atendido pelo poder público, deixando todos os trabalhadores da educação na mesma situação. Mas não devemos desistir de lutar por aquilo que acreditamos, pois quem sabe um dia, possamos conseguir melhorar um pouco nossa sociedade por meio da educação crítica e de qualidade.

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  5. Acredito que a educação é a base para resolução de muitos problemas que são vividos na sociedade de hoje. Infelizmente, para os políticos, talvez não seja tão interessante ver a população bem educada, bem instruída, com a capacidade de questionar a atuação que eles desenvolvem e talvez seja esse o motivo de total descaso com o setor educacional. É triste ver as situações em que se encontram as escolas e o ensino de hoje no Brasil. As escolas estão em estado deplorável e os professores também são vitimas dessa situação, já que muitas vezes eles precisam se desdobrar para ensinar muitas crianças e adolescentes em lugares que não ofertam nenhum tipo de condição digna de ensino e sem material suficiente para aquelas pessoas que estão lá dispostas e com vontade de aprender . Pela falta de condições de ensino e pela educação enfraquecida, as pessoas acabam, ao invés de estarem na escola, lendo livros, adquirindo conhecimento e valores importantes, podem acabar indo exercer certas praticas, muitas vezes, prejudiciais. E o mais triste é ver matérias como essa da veja que a Fabiana comentou, pois, além das condições de trabalho e da luta dos professores já serem bastante complicadas, eles não recebem o apoio que é totalmente merecido por essa causa justa pela qual eles lutam.No entanto, é bom ver que a tentativa por melhores condições na educação ainda acontece. O importante é não desistir e acreditar que a mudança vai acontecer!

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  6. Com certeza ter uma pauta de reivindicações já é um grande avanço, o que mostra que os sindicatos vem ganhando força. A ideia de tentar uma reunião diretamente com o governador também deve ser destacada, embora não tenha sido aceita. Lembra uma democracia não representativa, quando o governante ouve de perto o povo, o que parece só acontecer em época de eleições, o que configura que temos esses dois sistemas presentes no nosso país, mas em épocas diferentes. Contudo, as mobilizações também devem ser mais amplas. Uma comissão de professores deveria fazer a conscientização diária nas escolas sobre a seriedade do assunto, a fim de envolver pais e alunos, pois, em caso contrário, eles serão convencidos por um secretário (que não sabemos de onde veio) que os professores não querem dar aula, que os professores é que estão prejudicando eles e não o governo, que não oferece uma boa estrutura nas escolas, que não oferece merenda escolar etc. Em outras palavras, o secretário vai jogar os alunos e a população em geral contra os professores, uma categoria que já não é nada valorizada. Porém, por incrível que pareça, o discurso dele foi o mais comovente de todos desde que a greve começou e as palavras tem um poder enorme! Realmente, quem não conhece as reais condições da realidade pode até se deixar levar pelas palavras “bonitas” dele em anúncios de rádio, televisão e jornal. Portanto, falta um departamento de inteligência no Sinttep, para que possa sugerir ações mais efetivas perante a sociedade, a qual vai desvalorizar ainda mais o profissional que é o mais importante de todos, chamado-os de arruaceiros e adjetivos do tipo. As manifestações, por exemplo, não deveriam parar o trânsito, para deixar mais estressado o pobre trabalhador que está em um ônibus lotado, enquanto a pessoa que tem poder pra isso, para mudar, está em sua mansão, tomando seus drinks. Elas deveriam ser na frente da casa dos governantes, deveriam fazer barulho de madrugada, impedir a saída, pois assim eles seriam pressionados a fazer algo, a reagir. Enfim, a greve é um direito e as formas de pressão precisam ser revistas, pois a categoria pode até conseguir vencer pelo cansaço, pode conseguir seus objetivos, mas será com muito esforço bruto e pouca inteligência.

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  7. Inicio meu comentário declarando total apoio aos professores. É triste e, posso dizer, até mesmo incabível a situação em que eles - e a própria educação - se encontram atualmente. Profissionais de extrema importância que são desvalorizados e ambientes escolares, que é até difícil de dizer que são realmente ambientes escolares, haja vista que a precariedade de investimentos é uma cena, infelizmente, tão comum.
    Chega a ser engraçado, pra não dizer lastimável, o posicionamento político acerca deste quadro. Por que eles iriam investir na educação, mesmo? É melhor para eles que as pessoas tenham menos educação, e assim, possam ser "mais influenciadas" e mais, possam ser compradas por eles (vide votos trocados por cesta básica, dentre outros). Sendo até mesmo previsível a posição intransigente do governo do estado juntamente com o secretário e ex reitor da UFPA, que ao invés de considerarem as pautas legítimas levantadas pelos professores, acabam deslegitimando e não se reunindo com eles. E o que os professores pedem, são nada mais nada menos do que o que eles realmente precisam, uma jornada menor, visto que as suas jornadas é uma das maiores, se não a maior do país, com salários que não condizem com elas. E, além disso, eles buscam melhorias nas escolas, melhorias nas condições em que os alunos estudam: na merenda, nas salas de aulas e na formação em geral. Só assim os alunos poderão ter um espaço viável para o ensino, que é tão importante pra qualquer pessoa, porque ajuda o indivíduo a formar opiniões, posições e até subjetivações, além das questões sociais como ingressar na universidade e conquistar o mercado de trabalho, para que se consiga atingir objetivos e metas e ter uma vida digna.
    Diante disso, digo, com toda a certeza, que os professores necessitam de melhorias e que é importante que eles tenham o apoio da população para que vençam mais esta luta.
    Marina Couceiro

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  8. No dia 29/10/2013, por volta das 15 h, eu estava na UFPA, e no percurso breve do Circular da Instituição do portão 4 ao portão 3, tocou uma vinheta na rádio (não consegui identificar qual emissora) exatamente depois de uma música "famosa", com um teor um tanto ridículo e alienador, creio eu, de um secretário da Educação “convocando” os professores a retornarem a seus postos de trabalho, já que já se estava abusiva a greve, prejudicando a aprendizagem dos alunos. Até por que o Governo do Estado já havia por muitas vezes tentado entrar em acordo com a classe, mas o SINTEPP, por sua vez, sempre exigia para além do que havia reivindicado primeiramente, sendo assim impossível o Estado atender a tudo que se exigia, além do que o piso salarial da classe está entre os cinco maiores do País, e que não se pode conceder tudo de uma vez, e que deve-se considerar o que já se conquistou relevante, etc. ”Portanto, professores, retornem às salas de aulas, senão medidas mais duras serão tomadas”.
    Em uma conversa posterior a tal convocação da rádio, duas senhoras que vieram do Hospital Bettinna Ferro, mencionavam: ”... esses professores são um bando de vagabundos, vivem grevando!”. Fiquei estupefata após essa! - Pude ver claramente o objetivo que esperava o Governo ser alcançado: Alienar a massa e posicioná-la contra os professores. É, no mínimo, nojenta toda essa tentativa de manipulação estrategicamente arquitetada pelo Estado através dos meios de comunicação. Mas como mencionou logo acima, meu colega João Seabra, a capacidade de convencimento é tamanha que se não se houver conscientização dos alunos e pais de escolas públicas e a população em geral sobre o que se reivindica, a inversão de responsabilidades pela lástima que está a educação pública será atribuída erradamente. O professor, o profissional que é pedra angular do conhecimento, deve ser respeitado, ter seu salário digno, mas infelizmente tudo isso que estamos vendo a mais de décadas é o “não quer” valorizar esta classe por motivos n’s, principalmente por recear ter uma população empoderada. Acho interessante que a luta não se finde, e nem se resuma a parar suas funções apenas, mas conclamar o povo, continuar fazendo barulho, conscientizando. Ainda mais por que “no último domingo (10), o Governo do Pará informou que decidiu cortar o ponto dos professores em greve a partir desta segunda-feira (11), além de contratar novos profissionais para garantir o retorno às aulas nas escolas da rede estadual.” Segundo o Jornal Liberal de ontem. Por isso não podemos parar. Pois se não for agora, quando? Até quando faremos só o que interessa à Eles? ...
    Viva a classe de Professores, os quais são de valor inexprimível para Nós.

    Sthefany Pawer

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  9. Em nosso país é grande e nítido o descaso com a educação, infelizmente o professor não é tão valorizado quanto deveria. A educação é a base de tudo, se não houver uma educação consistente, consequentemente não haverá uma sociedade com bases sólidas, em conhecimento e opinião bem fundamentados em diversos contextos. O que vemos, é o grande valor atribuído a várias outras profissões, enquanto que o professor aparece "a margem", e isso é triste. Para o governo é cômodo ter uma população privada da educação devida, pois fica mais fácil manter seu poder de manipulação, quanto mais conhecimento, mais o indivíduo toma consciência de seus direitos e vai pra cima, lutar por eles quando não dispensados devidamente. Devemos ir a luta, dar apoio, moralmente falando, devemos estar juntos com essa classe trabalhadora que forma a base de uma sociedade que clama por um olhar mais cuidadoso e responsável. Toda e qualquer profissão começa com o aprendizado, o aprendizado vem pelo ensino e o ensino vem de nossos professores. Então que estes sejam valorizados e devidamente amparados de forma justa pelo governo, que "paga muito a quem não faz nada" e não da valor a quem faz muito, os professores.

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  10. “É no problema da educação que assenta o grande segredo do aperfeiçoamento da humanidade”, segundo Emmanuel Kant. Se quisermos melhoria devemos nós assentar na educação, apoiando os professores que lutam por melhores condições de trabalhos e ambientes, Pois a educação exige os maiores cuidados, por que influencia sobre nossas vidas. Ao ver as situações dos professores ou demais trabalhadores, é realmente uma tristeza a relação de condições de outros trabalhadores que estão bem tratados. Enquanto isso os professores em condições inadmissíveis. Ser professor é ter muita vontade e força para lutar por um país bem melhor através da educação, transmitir aos jovens uma sabedoria futuras, sem uma educação melhor nada será feito em nosso país. Então, os professores deveriam ser muitos mais valorizados por que eles exercem papeis muitos importantes no país ou no mundo inteiro, e por isso não podemos ficar com os braços cruzadas. A luta para melhoria é grande, vamos lutar para bem dos professores para um país melhor. Pois, fazendo isso é colaborar com os professores e valorizar os seus trabalhos para que os professores consigam trabalhar melhor e ajudar o governo, como tirar os jovens na droga, para dar-lhes uma educação de valores.

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