quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Seminário "Educação e Resistência"

Acontecerá nos dias 06, 07 e 08 de novembro de 2013, na Universidade Federal do Pará, o Seminário "Educação e Resistência". 
O Encontro faz parte das atividades de nosso grupo Transversalizando e em comemoração ao nosso aniversário de 5 anos! 
Debateremos temas como Currículo & Formação; Tortura e Desaparecimento de políticos; Política Desenvolvimentista na Amazônia; Criminalização da Pobreza, entre outros!

Esperamos vocês!

Em breve divulgaremos a programação completa! 

QUANDO? dias 06, 07 e 08 de novembro/2013.
LOCAL: Auditório Setorial Básico I (UFPA)




segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Convite: Politica Sobre Drogas e Saúde Mental: impasses e possibilidades no Brasil atual.

O Grupo Transversalizando, juntamente com o Movimento de Luta Antimanicomial (MLA), o Conselho Regional de Psicologia (CRP-10), o Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGP) e a Frente Estadual de Drogas e Direitos Humanos/Pará, convidam para o Debate: Politica Sobre Drogas e Saúde Mental: impasses e possibilidades no Brasil atual.

PALESTRANTE: Maria do Rosário Costa Ferreira
Coordenadora do Consultório na Rua de Santo André
Presidente da Associação Brasileira de Consultórios na Rua – ABRACORU
Membro da Frente Nacional de Drogas e Direitos Humanos. Membro da Frente Estadual de Drogas e Direitos Humanos de São Paulo.

As inscrições serão GRATUITAS e realizadas no dia e local do Evento! 

DIA: 30/10/2013. Quarta-Feira

HORÁRIO: das 15h00 às 18h00.

Local: sala de aula FP02, Instituto de Educação da UFPA

Realização: MLA, Transversalizando, CRP10, Frente Estadual de Drogas e Direitos Humanos/Pará e PPGP.

Convite: Paradoxos da política sobre drogas e da saúde mental, na construção das redes de atenção psicossociais.

O Grupo Transversalizando, juntamente com o Movimento de Luta Antimanicomial (MLA), o Conselho Regional de Psicologia (CRP-10), o Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGP) e a Frente Estadual de Drogas e Direitos Humanos/Pará, convidam para a palestra:  Paradoxos da política sobre drogas e da saúde mental, na construção das redes de atenção psicossociais.
PALESTRANTE:Maria do Rosário Costa Ferreira/Coordenadora do Consultório na Rua de Santo André. Presidente da Associação Brasileira de Consultórios na Rua – ABRACORU, Membro da Frente Nacional de Drogas e Direitos Humanos.
Membro da Frente Estadual de Drogas e Direitos Humanos de São Paulo.


As inscrições serão GRATUITAS e realizadas no dia e local do evento! 


DIA: 31/10/2013. Quinta-Feira. 

HORÁRIO: das 15h00 às 18h00,

LOCAL: Bloco C. de psicologia, Sala C2 , Campus Básico da UFPA. 

REALIZAÇÃO: MLA, CRP-10, PPGP, Frente Estadual de Drogas e Direitos Humanos/Pará e Transversalizando

sábado, 26 de outubro de 2013

NÓS TAMBÉM QUEREMOS RETORNAR ÀS AULAS, MAS COM QUALIDADE


*Carta das entidades organizadas em apoio à greve dos trabalhadores em educação do Pará.
Os (as) trabalhadores (as) em educação do estado do Pará em greve desde 23/09 vem a público esclarecer que permanecem paralisados por ainda não terem as reivindicações da categoria atendidas.
Ao contrário do que diz o governo, que divulga de forma tendenciosa notas pagas na imprensa local com o dinheiro público, e tenta induzir a opinião da sociedade contra os (as) trabalhadores (as) em educação,  afirmamos que o movimento é comprovadamente legítimo, como o próprio Supremo Tribunal Federal decidiu.
A sociedade civil organizada responde ao governo do estado: nós também queremos aulas! No entanto, não é a greve que prejudica os estudantes, pois estes já estão prejudicados há pelo menos três décadas, por conviverem com o descaso dos governos, a falta de políticas públicas de estado e infra estrutura física e pedagógica.
Todos os anos são devolvidos milhões em recursos federais devido à má gestão do estado. As conseqüências são sentidas por toda a sociedade paraense pelo serviço público oferecido de baixa qualidade, exemplo disso, são as escolas precárias, reformas inacabadas, falta de equipamentos pedagógicos e tantas outras precariedades vivenciadas. O reflexo disso são os resultados alcançados: pior índice de desenvolvimento da educação básica, no ensino médio e o segundo pior índice de desenvolvimento humano em educação do país.
Os (as) trabalhadores (as) em educação não podem ser responsabilizados (as) por esse descaso com a educação pública no estado. Entretanto, a luta dos (as) trabalhadores (as) busca não apenas ganhos financeiros, mas principalmente garantir que o serviço oferecido à sociedade seja o melhor possível. Pois, estas pautas contemplam reformas das escolas e do prédio sede da Seduc, inclusão dos servidores que não são do grupo magistério no PCCR, a lotação por jornada com garantia de ⅓ para hora atividade e a regulamentação das aulas suplementares e a  regulamentação do SOME, visando garantir o acesso à educação ao aluno do campo.
Diante do exposto, os movimentos sociais organizados, signatários, responsabilizam o governo do estado pela precarização da educação pública paraense, visto que não está oportunizando o diálogo com a categoria – a não ser quando pressionado por atos radicais. Exigimos que a pauta dos (as) trabalhadores (as) seja atendida para que os alunos possam retornar as escolas com a certeza de que não terão as aulas interrompidas.
Contudo é necessária uma grande mobilização da sociedade que force a aprovação do Plano Nacional da Educação e que este assegure a destinação de 10% do PIB para financiar a educação pública no Brasil, com vistas a garantir a educação de qualidade que queremos e que vá para além dos discursos e intenções dos governantes, tornando-se realidade.    
Assinam
SINTEPP E SUBSEDES
ADUFPA
AFBEPA
ANEL
APS
ASCONPA
ASFUNPAPA
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS ESTUDANTES DE ENGENHARIA FLORESTAL
CAEF/UEPA
CAHIS/UFPA
CENTRAL DE MOVIMENTOS POPULARES (CMP)
CENTRO POPULAR DE APOIO A CIDADE
COLETIVO JOVEM DE MEIO AMBIENTE
COLETIVO MARIAS
COLETIVO ROSA ZUMBI
CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA 10
CONSTRUÇÃO COLETIVA SOUFRAN
CONSULTA POPULAR
CSP-CONLUTAS
CST
CTB
CUT
DCE – UNAMA
DEPUTADO EDMILSON RODRIGUES
FEDERAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE HISTÓRIA
FEDERAÇÃO MUNICIPAL DAS ENTIDADES DE CASTANHAL – FEMECA
FEDERAÇÃO NACIONAL DOS ESTUDANTES DE ENSINO TÉCNICO
FEDERAÇÃO PARAENSE DOS ESTUDANTES DO ENSINO TÉCNICO
GEMPAC
GMB
GREMIO ESTUDANTIL A FORÇA DA JUVENTUDE (RUTH ALMEIDA)
GREMIO ESTUDANTIL CABANAGEM (IFPA)
GREMIO ESTUDANTIL CEPAP
GREMIO ESTUDANTIL DOROTHY STANG (MAF)
GREMIO ESTUDANTIL FILHOS DA REVOLUÇÃO (ANTONIO GONDIM LINS)
GREMIO ESTUDANTIL DO HILDA VIEIRA
GREMIO ESTUDANTIL LUCY CORREA
GREMIO ESTUDANTIL NPI
GREMIO ESTUDANTIL SONIA ANGEL (INTEGRADO)
GREMIO ESTUDANTIL ULISSES GUIMARÃES
GT JUVENTUDE FAOR
JUNTOS
LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE
MOVIMENTO DE ATINGIDOS PELA MINERAÇÃO (MAM)
MOVIMENTO DE ATINGIDOS POR BARRAGENS
MOVIMENTO HIP HOP
MOVIMENTO LUTA DE CLASSES
MOVIMENTO LUTA POPULAR
MOVIMENTO MULHERES EM LUTA
MOVIMENTO XINGU VIVO
MRS
MST
OAB/PA
PAJEÚ – RESISTÊNCIA EM MOVIMENTO
PASTORAIS SOCIAIS
PCdoB
PCR
PHS
PMDB
PSL
PSOL
PSTU
RADIO AQUATUNE
RADIO CABANA
REDE DA JUVENTUDE PELO MEIO AMBIENTE (REJUMA)
REDE EDUCAÇÃO CIDADÃ (RECID)
SECRETARIADOA DA CONFERENCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL – REGIONAL NORTE II
SIND. TRAB. CONSTRUÇÃO CIVIL
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM LIMPEZA URBANA
SINDTIFES
SINTSEP
UBES
UMES
UNE
UNIÃO DA JUVENTUDE REBELIÃO
UNIÃO DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS DE BELÉM
UNIDOS PRA LUTAR
VAMOS À LUTA
VEREADOR CLEBER RABELO
VEREADOR FERNANDO CARNEIRO
VEREADOR MOA MORAES
VEREADORA MARINOR BRITO
VEREADORA SANDRA BATISTA

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Drogas e Direitos Humanos: Frente Paraense


Aos interessados na temática de Drogas, haverá uma reunião nesta quinta-feira (17 de outubro de 2013), às 9h no Programa de Pós-Graduação de Psicologia da UFPA (PPGP), localizado no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), na Universidade Federal do Pará (UFPA).

Mais informações no Blog:

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Parabéns aos Professores e Professoras! (15 de outubro de 2013)

Neste 15 de outubro, o Grupo Transversalizando presta sua homenagem à todos os professores e professoras! Fiquemos com Paulo Freire e as "Verdades da Profissão de Professor":

Ninguém nega o valor da educação e que um bom professor é imprescindível. Mas, ainda que desejem bons professores para seus filhos, poucos pais desejam que seus filhos sejam professores. Isso nos mostra o reconhecimento que o trabalho de educar é duro, difícil e necessário, mas que permitimos que esses profissionais continuem sendo desvalorizados. Apesar de mal remunerados, com baixo prestígio social e responsabilizados pelo fracasso da educação, grande parte resiste e continua apaixonada pelo seu trabalho.
A data é um convite para que todos, pais, alunos, sociedade, repensemos nossos papéis e nossas atitudes, pois com elas demonstramos o compromisso com a educação que queremos. Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Educação em Guerra


O estado do Rio, assim como São Paulo, desenterrou leis de segurança nacional da ditadura para tratar estudantes e professores como prototerroristas



"Mais escolas, menos estádios.” Esta foi uma das frases mais ouvidas nas manifestações de junho. Ela indicava a consciência clara de que as prioridades de desenvolvimento estavam completamente invertidas. Mais do que isso. Que esta frase tenha sido enunciada em um contexto de revolta, eis algo a demonstrar como a população esperava mais ações e menos retórica em relação à educação. Pois esse é um tópico pitoresco da política brasileira. Não há partido ou programa que coloque a educação como a “mais prioritária das prioridades”. No entanto, vivemos atualmente um vácuo completo de propostas públicas educacionais.
Alguém poderia acreditar ser isso o resultado de conflitos intermináveis a respeito do que devemos fazer. Ledo engano. Afora alguns liberais completamente desconectados da realidade concreta das escolas, o prognóstico sobre o que deve ser feito é consensual em relação aos profissionais da educação. Ele passa pela valorização da carreira de professor a fim de atrair nossos melhores alunos para o magistério. Ela contempla também a implementação de escolas integrais e de inspetorias federais para garantir a qualidade do ensino. Não se faz nada nesse sentido porque a realização desses pontos é cara. Mas a ignorância é mais cara ainda.
Bem, o que vemos então depois de junho? Milhares de professores no Rio de Janeiro a se voltar contra um plano de carreira que, se implementado, destruiria de vez as profissões do magistério. Só mesmo alguém que nunca pisou em uma sala de aula pode apresentar à sociedade um plano como esse. Ele cria uma situação de não garantia para professores se fixarem em suas matérias específicas, o que tem um impacto decisivo na qualidade, tão debilitada, do ensino. Seu privilégio aos profissionais com dedicação de 40 horas semanais não garante que, dentro desse período, o número real de horas-aula necessárias para a pesquisa, para a preparação de aula, correção de trabalhos e outras atividades fundamentais à docência será respeitado. Ao contrário, vemos atualmente vários Estados à procura de meios para burlar o período computado fora da sala de aula, mas que faz parte do trabalho de todo e qualquer professor.
Em vez de discutir os problemas do plano em questão, o estado do Rio, assim como São Paulo, partiu para a criminalização brutal de manifestantes. Leis de segurança nacional da época da ditadura foram desenterradas para tratar estudantes e professores como prototerroristas. Setores da opinião pública conservadora recuperaram o velho mantra do corporativismo dos professores, mostrando que, no fundo, temem ver o Estado gastar o necessário com educação, em lugar de subsidiar empreiteiras e empresários com negócios da China. Ou seja, sempre vemos a mesma estratégia: quando as demandas da educação pública são colocadas na mesa, tudo o que ouvimos é a desqualificação das exigências dos professores. Talvez isso explique um pouco a razão pela qual nossa qualidade de ensino continue problemática.
Alguns desses “formadores” da opinião pública que se insurgem contra os professores gostam de falar sobre o salto educacional da Coreia ou da qualidade das escolas da Finlândia. Perguntem então quantas horas em sala de aula passam os professores finlandeses e qual o salário de um professor coreano. É algo em torno de 4 mil dólares.
É sintomático que o oferecido pelos governos para uma das pautas mais citadas das manifestações de junho seja algo para conseguir apenas acirrar os ânimos dos profissionais da educação. Isso demonstra claramente como o poder público continua a governar de costas para aqueles que têm o verdadeiro diagnóstico das situações e das dificuldades em nossas escolas. Na última greve de professores universitários, a mesma estratégia foi colocada em circulação. Tivemos de ouvir que professores seriam a “classe abastada” do serviço público. Esta é a única frase que o poder público tem a dizer quando confrontado com a inanição de suas políticas de educação.

sábado, 12 de outubro de 2013

Debate online: Políticas Públicas sobre Álcool e outras Drogas

Publicado em: http://site.cfp.org.br/

Será realizado, no dia 16 de outubro, às 10 horas, debate online, transmitido pelo site do CFP, para marcar o lançamento da consulta pública do Documento de Referências Técnicas para Atuação de psicólogas (os) em Políticas Públicas sobre Álcool e Outras Drogas. O material vai receber as contribuições durante 30 dias. Para participar da consulta, basta acessar o site http://crepop.pol.org.br/novo/
A conselheira do Conselho Federal de Psicologia, Heloíza Massanaro, vai fazer a mediação do debate, que conta com a participação de especialistas da comissão responsável pela elaboração do documento, o psicólogo e conselheiro do Conselho Nacional de Políticas sobre Drogas (Conad), Marcus Vinícius de Oliveira, e a psicóloga e doutoranda em Psicologia Social pela Universidade Federal de Minas Gerais, Isabela Saraiva.
Psicólogas (os) de todo o Brasil podem acompanhar as discussões via internet no site www.cfp.org.br e participar enviando perguntas para o email eventos@cfp.org.br

Os participantes poderão se inscrever na hora do debate para receber o certificado online.

Conheça os debatedores:
Heloiza Massanaro: Psicóloga, Conselheira do Conselho Federal de Psicologia.
Marcus Vinícius de Oliveira: Possui graduação em Psicologia pela Fundação Mineira de Educação e Cultura (1982), mestrado em Saúde Pública pela Universidade Federal da Bahia (1995) e doutorado em Saúde Coletiva pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2003). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal da Bahia, coordenador do LEV-Laboratório de Estudos Vinculares e Saúde Mental do IPSI-UFBA, diretor do Instituto Silvia Lane-Psicologia e Compromisso Social, consultor da área Técnica de Saúde Mental do Ministério da Saúde, conselheiro do CONAD – Conselho Nacional de Politicas sobre Drogas, integrante do NESM – Núcleo de Estudos Pela Superação dos Manicômios. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Pública, atuando principalmente nos seguintes temas: Reforma Psiquiátrica e Saúde Mental, Clinica Psicossocial das Psicoses, Psicologia e Direitos Humanos, Desigualdade Social e Subjetividade.
Isabela Saraiva: Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (1997) e mestrado em Psicologia Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (2005). Atualmente é doutoranda em Psicologia Social pela Universidade Federal de Minas Gerais e professora assistente IV da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Tem experiência na área de psicologia, com ênfase em psicologia social, atuando principalmente nos seguintes temas: uso de drogas, redução de danos e estudos de gênero.

Serviço:
Quando: 16 de outubro
Hora: a partir das 10 horas
Onde: www.cfp.org.br

Entrevista com Adriana Macedo sobre Dia das Crianças e a Psicologia

Publicado em: http://crp10.org.br/

Dia das crianças também é momento de falar sobre direitos humanos e Psicologia. 
dia das crianças crp
Sobre o assunto, a conselheira do CRP10 Adriana Macedo concedeu uma entrevista sobre o assunto.

- Dia das Crianças é uma data comercial que pode gerar consequências entre meninos e meninas. Quais são as consequências? São negativas?
As consequências podem ser diversas. O que se deve evitar é o consumo desenfreado ou quando o fato de dar presentes no dia das crianças ou em qualquer outra data comemorativa, substitui a presença e o afeto dos pais/responsáveis. Nenhuma criança nasce consumista e quando este fato interfere na subjetividade da criança, trazendo problemas psicológicos como ansiedade ou obesidade ou criando alguma exclusão social, aí as consequências são negativas.
- Mas existem consequências positivas nessa relação de presentear os filhos?
Sim. Existem varias formas de presentear os filhos. Presentear os filhos construindo o brinquedo, levando para passear em praças, bosques, praia, que fujam desta lógica comercial, consumista, se torna uma relação positiva. Presentear não pode só significar comprar brinquedos.
- O dia também pode ser o momento de se falar de garantia de direitos de crianças e adolescentes. Quais são os maiores desafios da Psicologia relacionada a esse público?
É um ótimo momento para refletirmos no que estamos construindo e fomentando. A mídia tem uma grande parcela de responsabilidade no consumismo descomedido, com anúncios em vários meios de comunicação, associando o brinquedo com a felicidade, colocando valores pessoais neles. Sendo assim, a criança entende que só será feliz ou terá sua família unida, por exemplo, se ganhar aquela boneca ou aquele carrinho que tanto a televisão anuncia.
A psicologia tem um grande desafio frentea isto. Refletir sobre a relação  do consumo relacionado a infância já é um grande passo e refletir não sobre a criança e sim com a criança, conversando com ela, com os responsáveis e professores sobre a verdadeira função da publicidade.
É um assunto de tamanha relevância para a psicologia, que foi firmado um acordo entre o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e a Secretaria Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça (SENACON/MJ), para que a psicologia faça uma análise sobre a publicidade voltada para o público infantil.
A criança e o adolescente têm o direito de ser protegidos, uma vez que o consumo está diretamente ligado ao comportamento e estes ainda estão em processo de desenvolvimento.

sábado, 5 de outubro de 2013

Vigília e Ato destacam a Saúde Mental em Belém. Participe!

Publicado em: http://crp10.org.br/



Nos dias 10 e 11 de outubro, o Movimento de Luta Antimanicomial do Pará promove uma programação alusiva ao Dia Mundial da Saúde Mental (10 de outubro). Serão dois momentos nos quais será destacada a situação atual da saúde mental no município de Belém. A programação tem o apoio do Conselho Regional de Psicologia 10° região PA/AP e tem início com a Vigília que terá o tema “Saúde Mental em Belém: Diga não ao abandono”.

Às 16h, será realizada a concentração em frente à Casa Mental da Criança e do Adolescente – Capsi (Av Alcindo Cacela, 1231. Nazaré), que seguirá até a Casa Mental  do Adulto CAPS III (Av José Malcher, 930). Lá, a mobilização ficará até às 21h, com diversas atrações culturais: peças teatrais e apresentações musicais com participação de usuários, familiares e profissionais que atuam na saúde mental no município.
“Queremos chamar a atenção da sociedade para o estado de abandono que se encontra a saúde mental, que em oito anos ficou sucateada, com péssimas estruturas de atendimento, e desvalorização do profissional, por exemplo”, explicou a coordenadora do Movimento de Luta Antimanicomial, Ester Souza.
Ato
No dia 11 de setembro, às 9h, será realizado um ato na Praça Felipe Patroni, em frente ao Ministério Público, onde ocorrerá julgamento de Ação Civil Pública contra o município de Belém pela situação do Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e outras Drogas.