Medicalização infantil - 3 a 1
O Programa 3 a 1, da TVBrasil, debateu a polêmica que envolve a prescrição de medicamentos psiquiátricos para crianças e adolescentes. Uma campanha lançada pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), intitulada "Não medicalização da vida", reacendeu a discussão a respeito do diagnóstico e tratamento de doenças como o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH ).
Participaram do programa a representante do Conselho Federal de Psicologia, conselheira Flávia Lemos, o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva, e a PHD em Educação Infantil Maria de Fátima Guerra de Sousa
Consumismo infantil.
A Prof. Flávia Cristina Silveira Lemos participou do programa 3a1, discutindo sobre a Medicalização de crianças e adolescentes. Junto a ela também participou o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo da Silva, e a PHD em Educação Infantil Maria de Fátima Guerra de Souza.
Práticas de Governo das crianças e adolescentes propostas pelo UNICEF e pela UNESCO: inquietações a partir das ferramentas analíticas legadas por Michel Foucault
Em sua apresentação a Prof. Flávia Lemos buscou descrever e analisar por meio de uma história do presente, na perspectiva da arqueogenealogia, como estas agências multilaterais - UNICEF e UNESCO - ligadas ao sistema de Organização das Nações Unidas (ONU) constituem e prescrevem intervenções, no Brasil, por meio do que nomeiam como: articulação política, promoção e defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes, desde o final da década de cinquenta, do século XX até a atualidade. Tanto o UNICEF quanto a UNESCO atuam intensivamente, no país, com escritórios em todas as capitais e uma ampla e fina rede de assessores, de projetos, de publicações, conferências e seminários, pactos, alianças com organizações governamentais e não-governamentais, com financiamentos variados, n o âmbito local, regional, nacional e internacional de bancos, empresas diversas, doações em campanhas e individuais, vendas de produtos e subsídios governamentais, de fundações e de ONGs. Há dez anos, estamos problematizando por meio de pesquisa documental as práticas judicializantes destes organismos e como estas operam apropriando-se de uma heterogeneidade de saberes, bem como quais efeitos provocam em termos de relações de poder e de processos de subjetivação.
E também estamos ouvindo falar com muito mais frequência desse assunto. Muito bom. É ótimo que a sociedade tome conhecimento sobre como essas entidades -- UNICEF e UNESCO -- vêm atuando e intervindo no Brasil.
ResponderExcluirTaiana De Assunção