segunda-feira, 9 de setembro de 2013

"Quando a Escola deixar de ser uma Fábrica de Alunos"


O Grupo Transversalizando indica a leitura do Artigo "Quando a Escola deixar de ser uma Fábrica de Alunos", da autora Catarina Fernandes Martins.

"A escola de massas, onde um professor ensina ao mesmo tempo e no mesmo lugar dezenas de alunos, nasceu com a revolução industrial mas chegou ao século XXI. Em dois séculos, mudaram os estudantes, mudou a sociedade e mudou o mercado de trabalho. Quando mudará a escola?" 

Para ter acesso ao Artigo clique no link abaixo:



2 comentários:

  1. Ler esse texto me remeteu muito as criticas de Rubens Alves sobre sistema educacional Brasileiro. As crianças que desde pequenas já aprende a diferença entre o que tempo ruim e o que é tempo bom, o que é tempo de escola e o que é tempo de férias. A escola aniquila a criatividade e espontaneidade da criança. Nas escolas brasileiras, as crianças não são motivadas a pensar. Penso que o objetivo da educação não é ensina coisas, porque essas coisas já estão nos livros, na internet. O papel do professor não é propagar conhecimento e sim instigar no aluno o prazer da leitura e a arte de pensar. Despertar no aluno a curiosidade e não dar as respostas prontas fazendo assim com que ele busque essas respostas. Poucos são os professores que fazer isso no Brasil ainda mais em escolas públicas. Durante meu ensino fundamental e médio eu não me lembro de nenhum professor que me instigou a querer aprender a pensar e o prazer da leitura. E o vestibular então? Somos preparados, quando somos, como objetivo de passar no vestibular. Lembro que o professor de matemática que dava aula pra minha turma disse que não importava sabemos de onde veio a formula e que o importante era decorar aquilo pra passar no vestibular. O vestibular é cruel, Rubens diz: “Quem inventou a grade curricular foi um agente carcerário desempregado. Quem inventou 75% de presença obrigatória foram os professores incompetentes que não queriam dar suas aulas ruins para uma sala vazia. Vestibular é uma crueldade com a inteligência”. Penso que a prova não o mede conhecimento, aquilo que o aluno produz numa prova não revelar aquilo que ele pensar. O que adianta nós fazermos vestibular se depois de um ou dois anos esquecermos o que “aprendermos” será que aprendemos mesmo? Ou aprendemos a decorar?
    A educação é base de tudo, não há nada mais importante do que o educar. Ela permite que aprendermos a pensar, a resolver os nossos problemas e nós tornamos pessoas ricas tanto por dentro quanto no nosso contexto social. E numa relação dialógica que o ensino acontece, o professor aprendendo com aluno e o aluno com professor.

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  2. Vivemos sob a lógica da educação bancária, retemos informação, fazemos do professor um inimigo (uma questão até de conflito e pode acabar em tragédia), e os alunos são submetidos todos ao mesmo sistema como se todos fossem iguais e quem não acompanhar que se vire. No nosso sistema, a qualidade é esquecida e os alunos resumidos em números, como se de fato refletissem a realidade do nosso país.

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